As Infecções Sexualmente Transmissíveis e sua influência na História 1ª Parte

Vamos tratar nesta aula a respeito das Infecções Sexualmente transmissíveis (ISTs). Tem por objetivo definir o que são ISTs, destacar as principais infecções, formas de transmissão, tratamento e sua relação com a História.

Ela se divide em 3 partes:

  • Introdução; explicaremos a evolução da nomenclatura. A visão da sociedade sobre elas;

  • As principais infecções que ocorrem no Brasil, seus sintomas e sintomas, como são adquiridas, tratamento e como evitar.

  • A influência das ISTs na história humana. Como foram usadas, vistas e até mesmo como elas contribuíram pra mudança na mentalidade humana.


O que são Infecções Sexualmente Transmissíveis?

Conhecida com Doenças Sexualmente Transmissíveis. Com a implementação da nova nomenclatura pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Passa-se então a usar a nomenclatura “IST” (infecções sexualmente transmissíveis) no lugar de “DST” (doenças sexualmente transmissíveis).

A nova denominação é uma das atualizações da estrutura regimental do Ministério da Saúde por meio do pelo Decreto nº 8.901/2016 publicada no Diário Oficial da União em 11.11.2016, Seção I, páginas 03 a 17.

A denominação ‘D’, de ‘DST’, vem de doença, que implica em sintomas e sinais visíveis no organismo do indivíduo. Já ‘Infecções’ podem ter períodos assintomáticas (sífilis, herpes genital, condiloma acuminado, por exemplo) ou se mantém assintomáticas durante toda a vida do indivíduo (casos da infecção pelo HPV e vírus do Herpes) e são somente detectadas por meio de exames laboratoriais. Portanto, destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.

Se não tratadas adequadamente, podem provocar diversas complicações e levar a pessoa, inclusive, à morte.

Segundo o Ministério da Saúde “As infecções são predominantemente transmitidas por meio de contato sexual sem o uso de preservativos, masculino ou feminino, com uma pessoa infectada. Podendo ser por vírus, bactérias, protozoários e ectoparasitas. Outra forma de transmissão é dada pelo contato indireto através do compartilhamento de utensílios pessoais (como roupas intimas), seringas, e demais objetos mal higienizados. (BRASIL, 2011a). Podendo acontecer, ainda, da mãe infectada para a criança durante a gestação ou lactação.” (BRASIL, 2017).

O tratamento das pessoas portadoras com ISTs, além de proporciona a melhora do seu bem-estar, repercutindo na sua qualidade de vida, favorece também a interrupção da cadeia de transmissão dessas infecções.

Inclusive, sabendo se que a Conduta ética no atendimento à saúde do adolescente perpassa por princípios éticos nos serviços de saúde, refere especialmente à privacidade, caracterizada pela não permissão de outrem no espaço da consulta; confidencialidade, definida como acordo entre profissional da saúde e cliente de que as informações discutidas durante e após a consulta não podem ser passadas aos responsáveis sem a permissão do adolescente; sigilo, regulamentado pelo artigo 103 do Código de Ética Médica*; e autonomia, contida no Capítulo II, art. 17, do ECA. Nas situações em que se caracterizar a necessidade da quebra do sigilo médico, o paciente deve ser informado, justificando-se os motivos para essa atitude. Situações em que o profissional percebe que o adolescente não tem condições de arcar sozinho com sua saúde ou se conduz de forma a causar danos a si ou a outras pessoas. Nessas, a quebra do sigilo é justificada. Entre tais situações destacamos gravidez, AIDS, percepção da ideia de suicídio ou homicídio, drogadição e recusa ao tratamento.

O atendimento, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

Evolução do nome

Deusa Vênus


Conhecidas na antiguidade como doenças do amor, ou Doenças Venéreas. A palavra venérea vem da deusa Vênus, deusa do amor. Pela sua conotação sexual e paga a nomenclatura foi sendo carregada de uma conotação negativa, estigmatizando aquele que sofria de alguma moléstia.

Desde a década de 90 do seculo XX passou-se a se usar a denominação Doença Sexualmente transmissível (DST), com um duplo objetivo, diminuir o preconceito de quem sofria de alguma dessas doenças e reafirmar o caráter de que a transmissão se dá, na grande maioria, pela via sexual.



Agentes etiológicos.


São os agentes etiológicos que levam ao aparecimento de uma IST. A seguir descreveremos os principais exemplos.

Bactérias,


Fungos


Vírus

  • Hepatite

  • HIV

  • HPV


Ectoparasitas

  • Chato


Protozoários

Mecanismo de transmissão

  • Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada.

  • A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.

  • De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.

  • Através de uma transfusão de sangue, onde o sangue não tem a devida testagem.

Como evitar

  • Uso da camisinha masculina ou feminina. Nunca o uso das duas ao mesmo tempo.

  • Diminuir números de parceiros sexuais.

  • Cartão de vacinação atualizado.

  • Uso individualizado e próprio do material de manicure.

  • Quando em estado de gravides, realizar o pré natal em serviço de saúde.

  • Em caso suspeito da contaminação pela sífilis ou HIV, procurar um serviço de saúde para teste o rápido gratuito.

  • Em caso de transfusão de sanguínea somente com sangue fiscalizado pela agencia transfusional.

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